quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Eu poderia ser um padre ou um dentista

Um arquiteto, um deputado ou jornalista


Buda dizia que nosso mundo não é real. Que tudo que a gente vê, toca, cheira faz parte de um mundo de ilusões criado por nossas mentes para tentar diminuir a dor que sentimos diariamente.

O sofrimento faz parte da natureza do homem e a iluminação é o estágio de "abertura dos olhos", quando se chega na beira do abismo e, olhando para baixo, se vê o que existe em você que nunca precisou nascer e, portanto, nunca vai morrer.

Pode parecer tudo meio confuso, uma viagem de um lunático qualquer; mas é tão cotidiano, tão comum, que não há como rebater.

E não havia nada de lunático em seu discurso. Um homem que conheceu a verdadeira lucidez, que não é um imortal, que não foi açoitado ou que se dizia sobre-humano. Apenas um homem que viu, com olhos realmente abertos, tudo o que nos cerca. Sidarta. Ghautama. Buda.

As coisas andam bem, obrigada.



"Eu poderia ser um escritor da moda
De quem se fala muito mal (e ele nem se incomoda)
Eu poderia ser um alto funcionário
Um balconista ou um bandido sangüinário
E não há nenhuma outra hipótese
Que eu não considere, mas
O que eu queria mesmo ser
É a Cássia Eller"
(Péricles Cavalcanti)


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