quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

E esse é só pra você entender

Veio até mim. Quem deixou me olhar assim?


As horas vão passando eu de frente pra uma tela.

Overdose de posts pra valer os próximos dias sem login em blog algum.

Duas propostas de casamento num único dia...assim o ego escorpiano não aguenta.

Fora as brincadeiras repetitivas, amigos sempre fazem bem pra alma, pros desabafos, pra contar aquela história, mostrar aquela foto, rir e fazer rir.

Amizades coloridas são sempre bem vindas. Amigos de verdade mais ainda.

Conteúdos diferentes das embalagens, caixinhas de surpresas.

Eu disse que você ia saber.

"É tudo o que eu posso
lhe adiantar
o que é um beijo
se eu posso ter o teu olhar"
(Céu)

Eu poderia ser um padre ou um dentista

Um arquiteto, um deputado ou jornalista


Buda dizia que nosso mundo não é real. Que tudo que a gente vê, toca, cheira faz parte de um mundo de ilusões criado por nossas mentes para tentar diminuir a dor que sentimos diariamente.

O sofrimento faz parte da natureza do homem e a iluminação é o estágio de "abertura dos olhos", quando se chega na beira do abismo e, olhando para baixo, se vê o que existe em você que nunca precisou nascer e, portanto, nunca vai morrer.

Pode parecer tudo meio confuso, uma viagem de um lunático qualquer; mas é tão cotidiano, tão comum, que não há como rebater.

E não havia nada de lunático em seu discurso. Um homem que conheceu a verdadeira lucidez, que não é um imortal, que não foi açoitado ou que se dizia sobre-humano. Apenas um homem que viu, com olhos realmente abertos, tudo o que nos cerca. Sidarta. Ghautama. Buda.

As coisas andam bem, obrigada.



"Eu poderia ser um escritor da moda
De quem se fala muito mal (e ele nem se incomoda)
Eu poderia ser um alto funcionário
Um balconista ou um bandido sangüinário
E não há nenhuma outra hipótese
Que eu não considere, mas
O que eu queria mesmo ser
É a Cássia Eller"
(Péricles Cavalcanti)


É o que tem pra hoje

Vamos pra Babylon! Viver a pão-de-ló e möet chandon


Galerias da vida com gente bonita

Já dizia meu amigo Vinícius que a gente não faz amigos, reconhece-os.

Reconhecê-los é a parte mais gostosa do início do que já se sabe ser uma amizade.

Maio há de chegar rápido, quando somos oi-ligadores então....

A Sorte conspirando ao meu favor, São Pedro soprando as nuvens pra qualquer lugar bem longe daqui e os dias passando na medida certa do tempo, dando tempo pra fazer tudo que se deve e mais um pouco.

Gente bonita, mas faltando atitude.

Carioca-mineira ou mineira-carioca?

Vai saber.....


"Ai, morena!
Viver é bom
Esquece as penas
Vem morar comigo
Em Babylon..."
(Zeca Baleiro)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Aprendi que tudo passa, tomando chá ou cachaça, tomando champagne ou não

Os dias que eu saio de biquini por baixo da calça jeans...

...são sempre os dias que eu saio de biquini por baixo da calça jeans.

Aprendiz de feiticeiro, aprendi que ser o amigo dO Cara é muito mais divertido. Ser O Cara dá tanto trabalho.

E como amiga do amigo do cara, afters são sempre afters. Na beira de uma piscina, com pessoas agradáveis, música boa e tudo que se possa querer mais...

Isso deve matar.

Aprendi que viver cansa, mesmo vivendo na França, mesmo indo de avião. Só que em Búzios tudo é bem mais leve.

Verão chegando ao fim. Saudades antecipadas do mês e meio mais intenso, mais cansativo, mais lucrativo. (Mais que financeiramente, mas pelas experiências.)

E a vida vai seguindo seu fluxo. Ciclos que fecham e outros que se abrem da melhor forma possível.

O ser humano é muito estranho mesmo, quando acha que perdeu tem cada atitude......



"E agora você passa, eu acho graça
Nessa vida tudo passa
E você também passou
Entre as flores, você era a mais bela
Minha rosa amarela
Que desfolhou, perdeu a cor"
(Ataulpho Alves)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Tudo azul no céu desbotado e a alma lavada sem ter onde secar

Eu corro, eu berro. Nem dopante me dopa, a vida me endoida.


Bizarro.


E sigo fazendo coisas que eu não sei porque.

The L word perde de longe.

Juiz de Fora tem se mostrado mais provinciana do que nunca. Bizarro esse trânsito constante das mesmas pessoas nos mesmos lugares.

Prefiro saudades eternas.

Um mês longe vivendo em estado de paz, quatro dias perto e o mundo vira de ponta cabeça.

Meu tempo por aqui venceu...e já faz tempo...

Pondo as conversas em dia com amigos, vendo a galerinha do mal mais um pouquinho e tá tudo muito bom, tá tudo muito bem...mas realmente eu prefiro estar bem longe daqui.

Último dia antes de voltar pro meu cantinho do verão e dói só de pensar que terei que voltar aqui mais uma vez.

Agora uma música inteira, porque essa merece.



O Mundo é um moinho
(Cartola)

Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção querida
Embora saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó.

Preste atenção querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Na verdade continuo sob a mesma condição

Distraindo a verdade e enganando o coração


De volta à terrinha por meros quatro dias

Tempo pouco pra ver todas as pessoas das quais sinto saudades, mas o suficiente pra entender que é bem melhor sentir saudades das coisas daqui do que tê-las todos os dias.

Planos cada vez mais concretos, sentimento de liberdade completando todos os aspectos. Um pouco embaraçada com algumas situações, mas nada de bad trip.

Búzios me aguarda no fim de semana e se os santos abrigarem meus pedidos, dias melhores virão.

O tempo vai escorrendo por entre os planos rotineiros, mas o principal está em ordem.

Medo de recaídas depois de tanta certeza de estar curada.

Medo do medo de sentir medo do medo que penso que não sinto mais.

Closer perde fácil, mas nada de bad trip.

Sentimentos bons, fortes e confiáveis se aproximando.

Nem se eu fosse marinheiro.

(...)



"Bom é não saber o quanto a vida dura
Ou se estarei aqui na primavera futura
Posso brincar de eternidade agora
Sem culpa nenhuma"
(Zélia Duncan)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Quando eu era criança pequena lá em Coqueiral de Aracruz

Me diz qual é a música da sua vida


Momentos que são meus e que não abro mão.

As vezes as letras são perfeitas, as vezes o ritmo não serve tão bem.

Afinal, é um momento único. Não pode ser uma música com clima pesado ou lenta demais; não pode ser internacional, pra minha mãe entender a letra....Poderia ter relação com o fato de estar me formando, poderia ter relação com algum momento na faculdade.

Nunca achei que fosse ser tão difícil escolher a música pra formatura.

Los hermanos continua sendo a melhor opção.

Nostalgia que bate nessas horas nem sempre é muito positiva.

Quando eu era criança pequena lá em Coqueiral de Aracruz costumava querer a sorte de um chofer de caminhão.

Ingenuidade misturada a leveza da alma.


"Leve como leve pluma.
Muito leve, leve pousa.
Muito leve, leve pousa.

Ah, simples e suave coisa.
Suave coisa nenhuma.
Suave coisa nenhuma

Sombra silêncio ou espuma.
Nuvem azul
Que arrefece.

Simples e suave coisa.
Suave coisa nenhuma.
Que em mim amadurece"
(Secos e Molhados)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Se eles são Exu eu sou Iemanjá

Se eles matam bicho eu tomo banho de mar


Ai se Búzios fosse assim o ano todo...

As contas vão acabando, as preocupações diminuem um tantinho, as saudades aumentam em contrapartida.

Saudades dos amigos, da família, dos momentos, da casa. Saudades deliciosas.

Aprendendo a leveza de um mestre-sala, deslizando nos dias e nas noites, aproveitando minutinhos de deliciosas sensações.

Pequenas coisas chateam as vezes. Mas quando um pavão abre a calda o outro fecha.

Fazendo amigos, conhecendo pessoas, circulando bem em todos os lugares.

Os dias vão passando, a temporada já está na metade, mas a vida vem acontecendo num desenrolar de fatos precisamente encaixados.




"Eu quero a sina de um artista de cinema
Eu quero a cena onde eu possa brilhar
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso, onde eu possa me afogar"
(Los Hermanos)

domingo, 13 de janeiro de 2008

O nosso amor está acima das coisas desse mundo

Um giga não é o suficiente


Ouvir música me concentra e me desconcentra tanto que perco as palavras que penso enquanto ouço qualquer melodia conhecida.

Escrever fica mais difícil quando o som da lan house está ligado.

Saudades do meu amor maior do mundo. Qualquer criança que vejo me dá vontade de abraçar.

Fazendo contas, torcendo pros gastos não superarem os ganhos, vivendo momentos de plena solidão construtiva.

Quando o coração fica vazio o que me é mais estranho é não pensar em ninguém.

Depois de mais de duas horas de Nando Reis sem qualquer tentativa de alcançar o celular, me sinto limpa de um vício que construí.

Existem coisas muito mais importantes na vida.

Apesar de ainda estranhar meus momentos de ócio.




"E se nao for valeu
E se ja for Adeus
O dia amanheceu
Levante as mãos para o céu
E agradeça se um dia encontrar
Um amor, um lugar pra sonhar
pra que a dor possa sempre mostrar,
algo de bom"
(Fernanda Abreu)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Comer e Viajar

As quatro melhores coisas da vida

Comprovo cada vez mais a teoria da Dani: Comer e viajar têm me feito bem feliz nos últimos dias.

Bom demais quando as coisas começam a se esclarecer com uma boa conversa.

Búzios é uma cidade calma, provinciana e protestante. Um vilarejo invadido em certas épocas do ano.

Que a minha invasão seja pacífica, já que paz é o que esse lugar mais me proporciona.

Agora já sabendo nome de Mãe e Pai, as coisas parecem fazer ainda mais sentido. Carregar dois dos mais antigos e importantes orixás requer responsabilidade...mais ainda quando os desejos e metas começam a acontecer da maneira mais própria.

Boas vibrações pro ano que se inicia!



"Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutos em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real"
(Marisa Monte)