segunda-feira, 12 de agosto de 2013

quase trinta

Mania de falar no tempo passado. Gosto pela nostalgia. Era/é como perdoar um irmão. Ele não precisa pedir desculpas. Você vai estar sempre esperando. Mas o perdão já foi. Já não faz muita diferença se de fato não abalou muita coisa. Eu não soube pedir desculpas a pessoas que magoei. E esperei ser perdoada como se perdoa a um irmão. Não sei se fui. Andei concentrada em outros propósitos. Andei tomando conta demais de mim. Era preciso. Agora bem. Agora tudo em ordem. Mas distante o suficiente para não saber mais. É como perdoar a um irmão, mas eu não sei se o laço de fraternidade ainda existe.

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