quarta-feira, 22 de abril de 2009

Calma, tudo está em calma

Deixe que a alma tenha a mesma idade que a idade do céu


E em cada instante um esforço. Trabalho contínuo e duradouro. Reflexões em pedaços, bocas, lábios, sons, o barulho do silêncio do mar. A pedra, o sal, o sol. Poesia natural. A poesia existe antes do homem.

Cerveja gelada, cadeira de madeira, barquinhos de papel, um sanduíche na esquina pra prevenir a ressaca.

E mais um dia amanhece na Praia de Botafogo.

Pra deixar o tempo fluir. Pra confiar no que há de vir. Pra saborear os segundos de paz. Arroz, feijão e farofa. Pra acordar com um: "Bom dia, linda!"

Deixe que o tempo cure.

Maturidade não tem quem te ensine. E bate na porta quando menos se espera.




"Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu"
(Paulinho Moska)

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