quarta-feira, 23 de abril de 2008

You don't know what love is

You just do as you're told


And here I am...

Pagando pra ver o que eu já sei, só pra tentar me acalmar. Ansiedade dá alergia e dores no estômago. Coisas demais pra fazer dão a sensação de estar ficando louca.
Mas é tudo piripaque e frio na barriga. Insegurança pra dar o próximo passo no escuro.

No fim, quase tudo é balela, filosofia de calçada, conversa de botequim. Quase tudo fragmentos de gente, de pensamentos, de atitudes, de sentimentos.

Amelie mudou minha vida mesmo. Tomo coragem pra assumir certas coisas e entender que a insegurança que bate é um tanto por estar conseguindo as coisas que eu mesma pedi.

Às vezes fica difícil ser tão racional. E nem tudo que eu sinto vale a pena ser escrito. Às vezes eu só quero alguém babaca que saiba falar de amor, quando tiver que falar de amor, porque isso tudo também me transforma numa pessoa carente, apaixonada, mais sensível do que desejo ser, mais maluca e menos sociavel. Pena que agora eu tenha escolhido não querer ninguém. Vai entender?

Pode parecer estranho pra qualquer um, mas é só meu modo de levar as coisas, só uma questão de prioridades.

Eu gosto de você, gosto sim. Gosto do meu jeito.

Mas eu só quero dois pastéis e um de goiabada, a cerveja gelada com os amigos de sempre, ir ao cinema uma vez por mês, conversar com meu filho sobre as aventuras do Marquinhos, ler todas as coisas que eu ainda quero aprender e quando deitar para dormir, dormir.

Vou sentir falta, saudades e nostalgia, mas é tudo parte de um todo.

"Quando essas coisas acontecerem, você vai se lembrar do que eu te disse hoje."

Amém.


"Moça, olha só o que eu te escrevi
É preciso força pra sonhar e perceber
Que a estrada vai além do que se vê"
(Los Hermanos)

Um comentário:

Anônimo disse...

não ter o que falar já quer dizer alguma coisa.
falha no sistema de comentários da minha cabeça dessa vez.