e no meu sonho, ela era paz. negra, linda, cabelos longos escorrendo pelos ombros, olhos de mel, olhar de tranquilidade.
mais uma vez, eu não me lembro o que ouvi. mas se ouvi, está aqui dentro em algum lugar.
acordei e descobri que ela é mãe. que ela é mais paz do que guerra, que está mais perto do que longe.
acordei e descobri que são só meus os sentimentos que me acometem em sonhos.
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escrever nunca foi uma opção
misto de necessidade e impulso
única forma conhecida para expressar certas coisas
e é bem aí que eu encontro aquela velha dificuldade com algumas palavras faladas.
eu sei escrever.
e hoje eu sei disso.
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"seguro morreu de velho", diz meu pai.
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precisar se encontrar dentro de si mesma.
precisar conhecer ou reconhecer de si o que nunca foi tão claro.
o campo, o mar, a vida.
algumas coisas que sabemos podem se tornar insultos quando ditas.
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a violência da cidade é difundida por cada alminha que a habita.
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eu me a mim - sem egoísmos.
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acabou 2012 e o mundo ainda anda por aí.
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sabe o que não muda?
o conforto e sossego que eu encontro no seu cheiro.
talvez tenha ficado devendo mais declarações de amor.
mas ouvi esses dias, em algum filmeco-comedia-romântica-sessão-da-tarde, que quem precisa alarmar o amor que sente é porque não sente o amor que alarma.
eu te amo.
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