Porque certos livros devem ser lidos mais de uma vez e em momentos diferentes
Isso era para ser um post sobre a ansiedade que tenho vivido pela incerteza de meu futuro próximo. Falar sobre as inquietações do meu espírito sempre me deixa um pouco mais leve. Escrever, para mim, equivale a uma boa conversa com amigos numa mesa de bar.
Encontrar títulos para posts é um pouco mais fácil do que para contos, mas foi exatamente no título que escolhi para este post, que perdi o fio que me conduziria em seu andamento.
O que era para ser mais um desabafo tomou outros rumos na ordem das minhas idéias. Me lembrei de ter conversado com minha avó ontem à noite e comentado sobre ter lido o livro que carrega o título que plageei para esse post.
Li Calvino no primeiro período da faculdade - só mais uma das loucuras de uma professora que não dá aula pros alunos, mas para satisfazer seus desejos em divagações sobre suas próprias idéias.
Ler coisas que eu não entendia sempre me deixou preocupada e com uma sensação de burrice congênita, mas hoje sei que certos livros merecem ser lidos mais de uma vez na vida e em momentos diferentes, por pura questão de maturidade de certas idéias.
Quando li Calvino pela primeria vez, mal sabia do que ele estava falando e no meio do caminho, deixei de me empenhar em entender. Entendi o suficiente para fazer uma prova e conseguir a média que precisava para passar, mas sempre tive a sensação de que o que estava escrito ali, naquelas páginas, devia ser muito interessante.
Hoje, não me senti na liberdade de roubar um título ( ou tomá-lo emprestado) sem que antes voltasse a Calvino e suas idéias. Não reli o livro ainda, mas ele acaba de entrar na fila dos que pretendo ler nos próximos meses.
O significado que damos às coisas está diretamente relacionado aos momentos em que elas acontecem nas nossas vidas.
É lendo que a gente aprende a escrever e no meio de tantas incertezas e rumos diferentes para seguir, a única decisão já tomada é aprender a escrever. Porque se o Gabriel Garcia Marquez só passou a viver de seus livros aos quarenta e nove anos, eu ainda tenho uns vinte e cinco até lá. Quem sabe dá tempo?
"Bambeia
Cambaleia
É dura na queda
Custa a cair em si
Largou família
Bebeu veneno
E vai morrer de rir"
(Chico Buarque)
Isso era para ser um post sobre a ansiedade que tenho vivido pela incerteza de meu futuro próximo. Falar sobre as inquietações do meu espírito sempre me deixa um pouco mais leve. Escrever, para mim, equivale a uma boa conversa com amigos numa mesa de bar.
Encontrar títulos para posts é um pouco mais fácil do que para contos, mas foi exatamente no título que escolhi para este post, que perdi o fio que me conduziria em seu andamento.
O que era para ser mais um desabafo tomou outros rumos na ordem das minhas idéias. Me lembrei de ter conversado com minha avó ontem à noite e comentado sobre ter lido o livro que carrega o título que plageei para esse post.
Li Calvino no primeiro período da faculdade - só mais uma das loucuras de uma professora que não dá aula pros alunos, mas para satisfazer seus desejos em divagações sobre suas próprias idéias.
Ler coisas que eu não entendia sempre me deixou preocupada e com uma sensação de burrice congênita, mas hoje sei que certos livros merecem ser lidos mais de uma vez na vida e em momentos diferentes, por pura questão de maturidade de certas idéias.
Quando li Calvino pela primeria vez, mal sabia do que ele estava falando e no meio do caminho, deixei de me empenhar em entender. Entendi o suficiente para fazer uma prova e conseguir a média que precisava para passar, mas sempre tive a sensação de que o que estava escrito ali, naquelas páginas, devia ser muito interessante.
Hoje, não me senti na liberdade de roubar um título ( ou tomá-lo emprestado) sem que antes voltasse a Calvino e suas idéias. Não reli o livro ainda, mas ele acaba de entrar na fila dos que pretendo ler nos próximos meses.
O significado que damos às coisas está diretamente relacionado aos momentos em que elas acontecem nas nossas vidas.
É lendo que a gente aprende a escrever e no meio de tantas incertezas e rumos diferentes para seguir, a única decisão já tomada é aprender a escrever. Porque se o Gabriel Garcia Marquez só passou a viver de seus livros aos quarenta e nove anos, eu ainda tenho uns vinte e cinco até lá. Quem sabe dá tempo?
"Bambeia
Cambaleia
É dura na queda
Custa a cair em si
Largou família
Bebeu veneno
E vai morrer de rir"
(Chico Buarque)
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